sábado, 22 de setembro de 2012

A Caverna de Platão

Segundo uma parte do brilhante discurso de Sócrates no livro A República, de Platão, há homens em uma caverna, assustandos pois não conseguem identificar as sombras e os sons que chegam até eles, vindos lá de fora, com isso, escondem-se mais fundo em suas cavernas, até se sentirem confortávies, longe das sombras e dos ruídos ameaçadores.
Alguns dos que lá vivem, resolve ir mais para perto da entrada da caverna, para tentar entender o que seriam esses sons e essas sombras, para muitos deles, as sombras não são meras sombras, são manifestações da realidade, tão concretas quanto eles mesmos, e isso lhes causa um grande medo, por isso, os que tomaram esta decisão são agarrados à força, para não se aventurarem a lugares perigosos e, além do mais, acabar mostrando às sombras a localização dos demais moradores das cavernas.
Desses que tiveram a coragem de chegar à borda da caverna, a grande maioria fica com medo e retorna para a segurança do fundo da caverna tentam trazer à força os demais, pois realmente não é seguro ir mais longe do que a entrada da caverna, eles perderiam a vida se seguissem em frente.
Depois de muita luta, alguns poucos conseguem se desvencilhar de seus companheiros e seguem vigorosamente pela saída da caverna, onde enontram uma densa floresta, se maravilham com esta nova descoberta, descobrem cores e, principalmente a luz, mesmo que fraca, já é possível vislumbrar árvores, animais e rios.
Uma parte destes exploradores sentem-se satisfeitos, descobriram que há outras coisas além das cavernas onde viviam, não conseguem identificar todas as sombras, mas o simples fato de acharem algumas semelhanças, alguns sons, torna-os sábios e felizes, já encontram-se fora das paredes frias das cavernas, estão livres e conhecedores de "toda" a ciência.
Alguns ainda insatisfeitos continuam em sua busca, não sem antes enfrentar a ira dos companheiros, que, ao exemplo dos que ficaram nas cavernas, alegaram que é perigoso sair da segurança das floresta e se aventurar em caminhos desconhecidos, afinal, argumentam eles, já descobrimos tudo o que havia para ser descoberto.
Após uma nova luta, os exploradores conseguem seguir em frente e encontram uma savana, vêem o sol em sua intencidade, os animais, os rios, conseguem entender os sons, as sombras, realmente descobrem o que está à sua volta e agora sentem-se felizes.
Alguns desses descobridores resolvem voltar às cavernas e, de lá trazer para a luz e suas maravilhas, seus companheiros que ainda vivem no infortúnio da umidade e frio das cavernas.
Não há de ser diferente, quando chegam às cavernas e contam todas as maravilhas que descobriram, são tratados por loucos, amarrados e "cuidados" para que não tentem novamente sair para os infortúnios do mundo exterior.

Assim são as pessoas e suas crenças, vivem no fundo de suas cavernas, acreditando que lá é o único lugar seguro onde se possa estar, enfrentam vigorozamente todos os que ousam sair pelas verdedas do descobrimento, tratam por loucos todos os que mostram que há mais vida e luz fora das cavernas.
Pessoas que vivem em suas cavernas, fundamentadas por suas crenças e seus medos das sombras, não querem sair e evitam a qualquer custo que outros o façam, alegando que são loucos e precisam de cuidados.
Quem encontrou a luz das savanas, não deve voltar às cavernas, para não ser preso em suas crenças infundadas, seus medos sem sntido e suas argumentações equivocadas, viva na luz e no prazer da liberdade.

É claro que também há aqueles que, após descobrirem que há vida além da caverna e, posteriormente, encontrar vida além das densas florestas, resolve continuar procurando vida, vão em busca do intangível e criam novas crenças e novos temores.

Vivamos na realidade, ela pode ser muito bela e cheia de vida para quem não vive se escondendo.

O texto acima foi desenvolvido por mim, com base no que li e entendi das explicações de Sócrates.
Pode ser que eu tenha entendido mal alguma coisa, mas pelo menos caminho em busca das luzes das savanas...

Encontrei este blog com o texto e com uma ótima explicação...
http://paradigmadivino.wordpress.com/2011/05/18/o-mito-da-caverna/

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