sexta-feira, 25 de maio de 2012

Acentos reservados

Acho um grande absurdo que existam acentos reservados para idosos, gestantes, deficientes, entre outros. Por que obrigar as pessoas a dar seus lugares a outros ? Por que devem haver acentos diferenciados para pessoas com deficiência ? É um gtrande absurdo.
O povo deveria dar seu lugar nas conduções espontaneamente, de livre querer, não por ser obrigado por uma lei. O povo brasileiro que se considera amigo, cordial, gentil, etc., não passa de um povo egoísta, salvo algumas poucas pessoas, mesquinhos, avarentos e FRIOS.
Hoje entrei no metrô um pouco atrás de um idoso que mal conseguia andar, ele agarrou-se ao ferro para se manter firme, eu fiquei atrás, caso seus braços ou pernas viessem a falhar. Passou-se duas estações e as pessoas sentadas, todas "jovens", entre trinta e trinta e cinco anos, olhavam para aquele senhor idoso, encurvado, sofrendo para se segurar e, como não estavam em um acento reservado, não se sentiram na obrigação de levantar e dar lugr ao idoso.
Uma mulher ficou indignada e "fez" uma moça que, "se fazia de louca", levantar-se e dar lugar ao idoso, fiquei olhando a cara de ÓDIO que a mulher que se levantou olhava para a outra mulher e para o idoso, afinal, ela não estava em um banco reservado, não deveria "ter" que se levantar. Na verdade ela ainda tentou argumentar que não tinha obrigação de se levantar, mas parou nas primeiras palavras.
Pouco depois, fiz baldeação e peguei outro metrô, onde um jovem viu uma senhora, nem tão idosa assim, entrando no vagão e prontamente levantou-se para que ela sentasse, a senhora é que insistiu que não queria sentar-se, posso concluir que ainda há esperança para a educação neste país...

O que acho interessante é que, os jovens, com seus piercings, brincos, tatuagens, videogames, etc., são MUITO mais humanos do que os "adultos" que não conseguem ver no próximo uma pessoa que deva ser assistida, auxiliada, cuidada.

Os jovens, que eu mesmo sempre discriminei, estão em larga vantagem no quesito cidadania frente aos mais velhos. Creio que os jovens conseguem perceber que envelhecerão, o que não parece que não acontecerá com os mais velhos.

Uma moça, ainda no metrô, contou que um rapaz, não especificou a idade, disse à uma senhora, que desejava sentar-se em um banco reservado, que ela estava fazendo hora extra. A resposta para um tipo de pensamento medíocre destes, é que as horas dessa senhora pelo menos são produtivas, o que não acontece com um inútil como aquele rapaz...

Um comentário:

  1. A sociedade está doente, meu caro.
    Perder a esperança é sucumbir à doença!

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